Quinta-feira, 24 de Fevereiro de 2011

Olha o universo e avalia a sua dimensão…

Assim terás ideia de quão grande é minha paixão.

 

Dá limites ao infinito…

Uma simples limitação

Veras os limites do sentimento…

Do sentimento que me arrebata o coração.

 

E mesmo assim será difícil quantificar todo este querer…

Que preenche por completo todo o meu ser.

 

Recorre a todas as fórmulas matemáticas,

De difícil resolução…

E mesmo assim não vais conseguir

Ver a sua real extensão.

 

Socorre-te de todas as ciências

E das suas maquinas de pensar

No entanto não perceberas

Do que estou a falar

 

Sem limites ou barreiras

O que sinto cá dentro não tem fronteiras…



publicado por pseudo-poeta às 03:02 | link do post | comentar

Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2011

Deixa arder, deixa queimar…

Toda a raiva presente em mim.

Deixa arder, deixa queimar…

A raiva que me faz ser assim.

 

Deixa arder, deixa queimar…

A revolta por mim demonstrada.

Deixa arder, deixa queimar…

Não podes fazer mais nada.

 

Deixa arder, deixar queimar…

O fogo da minha paixão.

Deixa arder, deixa queimar…

Meu miserável coração.

 

Deixa arder, deixar queimar…

A minha vida sem sentido.

Deixa arder, deixa queimar…

Este ser pouco combativo.

 

Deixa arder, deixa queimar…

Este mundo sem solução.

Deixa arder, deixa queimar…

Toda a sua podridão.

 

Deixa arder…

Deixa queimar…



publicado por pseudo-poeta às 00:48 | link do post | comentar

Quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2011

Quem mais, se não, tu?

Ó luz imensa, que iluminas minhas trevas.

 

Deixando de parte todas as charadas,

E todas as formas, belas de te dizer isto…

Aquelas metáforas enroladas,

Que nada mais são do que isto…

 

Tu foste e és, a luz que ilumina minha escuridão.

Tu foste e és, a corda de minha salvação.

Tu foste e és, a alegria que me reanima.

Tu foste e és, o sonho que me domina

 

Tu…

 

Tu e a tua presença alada,

Que me leva para um mundo.

Onde não há mais nada…

Se não tu…

 

E este sofrimento inerente,

Ao tanto te querer…

Desaparece de repente…

Apenas por te ver.

 

Porque tu…

 

Porque tu és a fonte da minha demência.

Porque tu és o alçapão da minha inconsciência.

 

E ninguém, e nada mais se não tu…

 

Me faz delirar,

De forma desgovernada.

Me faz desejar,

De forma acelerada.

Me faz…

Me faz perder totalmente

Me faz cair impotente

Me faz rir, me faz chorar…

Me faz viver, me faz amar…



publicado por pseudo-poeta às 00:19 | link do post | comentar

Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2011

Deitado, impávido e sereno…

 

Focando um ponto inexistente

Numa parede irreal.

Meu cérebro contundente

Que bate tão mal…

 

Deixo-me consumir

Por este meu trágico cogitar.

Procuro a mente iludir

Neste tanto, almejar…

 

Ainda persigo ilusões

Ainda cobiço irrealidades.

Me debato contra as frustrações

E as suas fatalidades.

 

Mas, que se lixe, que se foda…

 

Antes assim! Ser um sofredor…

Sentir, e ter sentimentos.

Dá-me mais valor.



publicado por pseudo-poeta às 22:31 | link do post | comentar

Quarta-feira, 2 de Fevereiro de 2011

A vida?

 

Que é a vida, senão

Um sem número de sonhos

Desfeitos no chão.

Se não um sem numero

De realidades ficcionadas,

Num incontável universo

De frustrações não realizadas.

 

Nos deslocamos entre esta floresta

A que chamam viver…

Entre gente que não presta

Gente, que nos faz morrer.

 

Desconheço a razão, ou o sentido

Que nos faz viver neste mundo fodido.

Neste cansaço constante

Neste orbe de Dante.

 

E depois… o seu culminar…

Que chega de forma amaldiçoada.

Nos faz questionar:

O porque da chama apagada?

 

E vamos dando atenção, e valor

A pequenas insignificâncias.

Desperdiçamos a vida, o amor

Por merdas, e arrogâncias.



publicado por pseudo-poeta às 01:55 | link do post | comentar

Desencontrado me encontro, neste momento…

Perdido neste lugar, que me é tão conhecido…

A saudade é um monstruoso sentimento.

Ao qual me rendo, e dou por vencido.

 

Venham aqueles melhores dias

Onde o sol se dispõe a brilhar.

Venham esses notáveis dias

Onde me consigo encontrar.

 

Venha a tua cara sorridente…

Venha o teu brilho ofuscante…

Venham os dias em que sou contente,

E deixo de ser aberrante.

 

Venha toda essa euforia

Que é ter-te por perto.

Tua presença cheia de magia

Que, ressuscita meu deserto.

 

Que venham aqueles melhores dias…



publicado por pseudo-poeta às 01:53 | link do post | comentar

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