Já lá vai mais de um mês, que atraquei neste porto…
Aqui neste lugar onde o sol, é um astro morto.
É a minha primeira visita a este lugar enegrecido…
Mas sinto o conhecer, sem nunca ter conhecido.
O escuro horizonte que me enche o olhar,
É-me por de mais familiar.
Tenho-me perdido por digressões de amargura,
Me visto encurralado num definhar de negrura.
Neste porto desencantado onde naufraguei,
Me pesa o peso do que errei.
Fui aqui exilado, á força de meu sentir,
Agrilhoado sem se quer me brandir.
Depus minhas armas neste local,
Me deixei mutilar por este doer magistral.
Não há fuga…
Navios que me transportem além…