Desesperadamente relembro, o que em mim já foi alegria.
Relembro… e caio desfeito em melancolia.
Houve em tempos distantes…
(tão distantes, que faz doer.)
Horas, dias brilhantes…
Momentos, que, não poderei esquecer.
Mantenho-os guardados em mim,
De forma, a não ser tomado
Por esse inferno sem fim,
Que me mantêm sitiado.
São memorias… apenas e só memorias…
Que quando lembradas, me fazem sorrir.
As mais belas historias…
Que alguém, jamais, conseguiu produzir.
E por aqui me mantenho, alimentando-me
Do que fatalmente, é passado.
Culpando-me, chicoteando-me…
Por tudo o que fiz de errado.
Se me retorcida o coração…
Ao ver que não haverá mais momentos iguais.
Tudo o que sou cai pelo chão…
Desfigurado, ao sabor do jamais.