Os escudos, jazem quebrados,
E dou-me por vencido.
Já não há dias encantados…
E o céu, esta enegrecido.
Ruínas de alegria…
Há muito abandonadas.
Sementes de agonia,
Em meu coração germinadas.
Indefeso, me mostro, a esta dor
Na calma amorfa de a sentir.
Fico só, em tremor
Ao ver á minha volta tudo a ruir.
Me abandona tudo resto,
Fica, a mágoa companheira…
Me sumo, me detesto…
Numa existência grosseira.
Liberto-me de fantasias,
Encarando a dura realidade.
Amargurados os meus dias,
Crivados de insanidade.
Já nem lambo as feridas,
Deixo-as tomar infecção.
Encarno figuras destorcidas,
De discípulo da desilusão.