Sexta-feira, 25 de Maio de 2012
Basta oh alma minha, que és besta!
Chega de viagens sem rumo,
Onde te perdes sem prumo.
Basta!
Basta de incoerência…
Em ti, meu eu… que há muita perdeste a inocência.
No acreditar de tua própria decadência.
Basta!
Basta de filosofias transcendentais,
Que sendo nada, são sempre iguais,
E nada sendo não constam nos manuais.
Basta!
Basta de tudo o que não sou,
Da procura que nada encontrou
E que para encontrar não procurou.
Basta!
Basta de ser corpo presente,
Numa vida ausente,
Com uma loucura acoplada na mente.
Basta!
Basta de bastar coisa alguma,
Que no fundo não basta coisa nenhuma
Porque minha forma de ser… há só uma.
Basta!