Quinta-feira, 7 de Junho de 2012
O vento sopra-me na face
E no céu, um desvanecido rasto de avião.
A recordação em mim renasce…
De há dois anos, e do passado verão.
Parece-me diferente, agora, este lugar…
As montanhas, são as mesmas de antes…
E o rio… continua por aqui, a correr para o mar.
Os mesmos barcos passantes…
Tudo se muda.
Mas tudo fica igual
Escrevo… com voz muda
Que sinto este lugar desigual.
Estou perplexo com a mudança,
Que por estes lados se deu…
Já nem aqui sinto esperança
Já nem aqui me sinto eu.
Meu Éden morto!
Mais um banal lugar,
Onde finco em ficar absorto
Sozinho… com o pensar.