Terça-feira, 19 de Junho de 2012
Por vezes sinto o chão ruir debaixo dos meus pés,
E o céu desabar sobre meus ombros.
Sinto, falta do que tu me és…
Quando soterrado em escombros.
(Não fazes ideia do teu valor para mim,
Nem eu mesmo o consigo quantificar.
Mas talvez seja melhor assim…
Há coisas que não se conseguem observar.)
Dão-se desmoronamentos diários
Neste meu mundo em destroços.
E as horas, e os segundos são meus adversários,
Opositores, de meus esforços.
Tudo se desmorona a minha volta,
Sem hipótese de se voltar a erguer.
E até o céu contra o chão se revolta,
Pondo as ruínas arder.
No meio de todo o caos, uma certeza…
Um algo maior que me domina.
Temo é que com toda a minha fraqueza,
Nem tu me salves da completa ruína.