Terça-feira, 26 de Junho de 2012
Desço á terra depois de grande devaneio,
Limpando lagrimas de meu rosto.
És tu, aquela por quem eu anseio.
Ansiada por meu coração decomposto.

Olho, estiolo na discrepância
Que existe, entre os meus sonhos e a realidade.
Nunca te quis, por ganância,
Mas pelo que sinto ser verdade.

Não te falo agora daquele amor,
Que só existe nos contos de fadas.
Este, é tão real como a dor,
E como todas estas horas amarguradas.

Elevei-te várias vezes á perfeição
Sem mostrar qualquer tipo de arrependimento.
Afinal, és como a bênção,
Que sana em mim o sofrimento.

Desconheço e temo o futuro,
Não sei o que ele vai trazer.
Mas temo que ele erga um muro,
Pelo qual nem te posso ver.

Nunca te vou chegar perto,
Nunca te vou poder abraçar.
Nunca tudo isto deixará de ser deserto,
Nem os fogos que ardem em mim se irão apagar.

Nós os dois, seremos sempre dois,
Permaneceremos distantes de sermos só um.
E como nós os dois, seremos sempre dois,
Nada disto te fará sentido algum.


publicado por pseudo-poeta às 00:32 | link do post | comentar

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