Segunda-feira, 9 de Julho de 2012
O homem, o soberano, senhor de tudo…
Tomou como cruzada destruir o “amor”.
Planificou, pediu estudo…
Havia de aniquilar tamanho estupor.
Mandou um ferreiro, derrete-lo…
Este… acendeu a fogueira,
E atirou para lá o sentimento…
Mas nem uma abrasão ligeira,
Se viu, por qualquer instante ou momento.
Enfurecido, “o homem”… convocou o seu exército.
De armas em punho, desferiram sua investida.
Caíram bombas, voaram rajadas de metralhadora.
Mas no “amor”, nem única ferida,
Nem marca sequer, de tal acção tão devastadora.
Irado de tal maneira, “o homem”… exigiu a presença dos mais ilustres cientistas.
Contra o “amor”, não tinham nada…
E pouco eles podiam fazer…
Mas sua cabeça estava ameaçada.
Porem nem ciência o amor consegue entender.
Não deixaram de tentar.
E contra ele, mandaram a pior poção,
Foi vã, a tentativa do aniquilar
E suas cabeças rolaram pelo chão.
“o homem” viu-se então em desespero, não tinha forma de o vencer…
O “amor” era agora triunfante,
E por todos, levado em braços.
Mas parou de rompante…
Olhou para Ela… e desfez-se e refez-se em estilhaços.