Terça-feira, 21 de Agosto de 2012
Não sei se me deite,
Ou se me sente…
O sono me é rejeite,
Ou então estou doente.
Estive a ler, e a reler
E agora escrevo.
Devia ter mais que fazer.
Mas a isso não me atrevo.
O relógio marca 4e30 da madrugada
Numa gentil e quente noite de verão
Minha cabeça, infeliz desmiolada
Se vê agora em nova ebulição.
Isto de pintar imagens estáticas
Com palavras, começa a perder a piada.
Mas, minhas inspirações são erráticas,
E há momentos em que não me sai mais nada.
E hoje, pela madrugada fora…
Até já escrevi um “poema de amor”.
Belo a meu ver, embora
Meu parecer não tenha o menor valor.
Tenho a caneta na mão…
E ela parece ter vida.
Escrevo coisas sem razão…
Uma aberração… que não deve ser lida.